19 de janeiro de 2010

“Com aids é possível viver. Com o preconceito, não”

Lendo um artigo hoje me comovi profundamente com a história de Beatriz Pacheco, mãe, avó, mais de 50 anos, casada, apaixonada e fiel...Esse é o retrato de muitas mulheres no Brasil, são o retrato da contração do virus HIV. Voce ao ler isso deve estar se perguntando: como? Com o aumento de medicamentos para impotência, e sua venda sem controle, sem informação, faz com que o quadro da contaminação entre as mulheres casadas se agrave. Isso lógico não é só culpa dos homens que tiveram a chama reacesa pelos milagres da medicina, mas por culpa do PRECONCEITO. Muitas dessas senhoras em sua adolescência, e vida tiveram o tabu da camisinha, o tabu do sexo, nunca ninguém conversou com elas sobre isso, a única coisa que elas aprenderam foi a amar seus parceiros e nao questionar, porém, o que mais é chocante é que ainda hoje, mães comentem o mesmo erro de séculos passados, e não orientam suas pequenas sobre este assunto. Acham feio falar de sexo, sexo é um ato de amor, carinho, e tem como finalidade a reprodução da vida. Eu mesma nunca tive conversas muito abertas com minha mãe sobre o assunto, porém sempre fui muito curiosa e receosa, então por conta fui atras de informação, na escola eu li o livro da porta voz das mulheres com HIV no nosso país e pra mim uma heroína, a Valeria Polizzi, eu tinha uns 12 anos quando li seu livro. O primeiro livro sobre o virus HIV foi aos 11 para a aula de ciências e saúde. Memórias de um Virus é o nome do livro, é do Luiz Claudio Cardoso, perfeito para as crianças, e foi isso que talvez tenha feito a diferença para mim, e todos os meus colegas daquela turma. Lição que levo comigo e pretendo passar aos meus pequenos, isso é amor, amor é cuidar, informar, se preocupar. Vamos orientar os pequenos hoje, para que sejam felizes amanha e sempre. Eu sou somente a favor da informação para todos, espero que minha pequena contribuição indgnada ajude alguém.
                                                

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