A década de 50 tem muitos fatos marcantes, e bem interessantes, é a década do pós-guerra, e o mundo tentava se reestruturar. Nasciam grandes nomes do cinema: Marlon Brando (Um Bonde Chamado Desejo), Gene Kelly (Dançando na Chuva), Marlyn Monroe (se consagra musa do cinema com Os Homens preferem as Louras), e o que dizer do filme “A um passo da Eternidade” com a famosa cena proibida do beijo na praia com o ator Burt Lancaster e a atriz Deborah Kerr. James Dean arredntava em “Juventude Transviada”, alguns se consagravam na música Elvis, Beatles. As revoluções tecnológicas e biomédicas também têm início por meados de 50. Em 50 a TV tem sua primeira transmissão pela TV Tupi de Assis Chateaubriand, dono das emissoras de rádio e jornais “Diários Associados”, que foi quem trouxe o veículo para o Brasil, o quarto no mundo a tê-lo. Essa década é considerada a década de ouro do cinema, e também traz um gênero bem peculiar de sensualidade feminina. O estilo Pin-Up. Grandes artistas, cartunistas propagaram o que consideravam uma mulher sensual.

Elas têm ares de menina, eram praticamente “Lolitas Fatale”. Esse gênero até hoje é cultivado por amantes das décadas de 40 e 50... Há indícios diversos sobre a história do gênero Pin-up (pendurado), na verdade os artistas retratavam sexy simbols de sua época, era possível, recortar esses gráficos de revistas, jornais, cartões postais, cromo-litografias. Posteriormente começaram a ser produzidos em massa calendários e posters. A mais popular entre as primeiras pin-up’s foi Betty Grabel, onipresente nos armários dos soldados na segunda guerra. Um exemplo antigo do ultimo tipo foi a Gibson Girl, desenhada por Charles Dana Gibson O gênero também deu origem a vários artistas especializados, tais como Gil Elvgren, Alberto Vargas, George Petty e Art Frahm.

Em anos recentes, ilustradores (a saber, Rion Vernon), têm explorado pin-ups de modo mais radical. Vernon, criador do termo "pinup toons", fundiu a clássica garota pin-up com os elementos da HQ e cartoon.